ADEUS QI, OLÁ IQ!
Estamos entrando numa nova era de inteligência, a inteligência quântica. Você está preparado?
9/3/20252 min ler


Você, com certeza, sabe o que é QI, seja Quociente de Inteligência, seja Quem Indica, muito comum no Brasil. Mas e IQ, você sabe o que é? É a Inteligência Quântica.
Pronto, lá vem mais um termo de coaching, você vai dizer. Talvez seja, mas é pura verdade. Usar o Adjetivo Quântico virou moda porque é moderno, parece imponente e é tipo Especial, Exclusivo etc, mas com um Q (literalmente) de tecnologia.
Para quem não sabe, quântico vem da palavra quantum, que pertence à língua morta mais falada do mundo, o Latim. No original, quantum é pacote e a Física muito bem se apropriou do termo para falar de partículas onde reina o incerto e pacotes, especialmente de energia, são a única fonte de medida. Daí, por ser moderno (tem pouco mais 70 anos) e difícil de entender, virou trend.
A questão é se o termo é aplicado para definir o múltiplo estado das coisas ou se é apenas para parecer diferente. Em termos de inteligência é o primeiro caso. Hoje, cada pessoa pode desempenhar um número limitado de tarefas simultaneamente: dirigir e conversar, falar e andar, explicar e usar expressões corporais etc. O limite é individual e depende da complexidade da tarefa, de quanto ela usa ou seu cérebro. Ou seja, na prática, somos multitarefas e binários ao mesmo tempo. Todo chip atualmente é binário e multitarefa desde os 64 bits.
Isso, por si, não é um problema: podemos fazer algumas coisas simultaneamente com qualidade. Mas acaba aí. Com o advento da IA, dos Assistentes, Projetos e ferramentas, isso mudou completamente. Uma mesma pessoa pode usar a inteligência para fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Muitas mesmo. Aí você vai perguntar: mas e as automações? Elas multiplicam seu poder físico como um carro ajuda a se deslocar mais rápido e melhor, mas elas não tomam decisões sozinhas, ou seja, você multiplica seus braços e pernas, mas não seu cérebro.
A IA Generativa permite exatamente isso: multiplicar seu cérebro, sua capacidade cognitiva e de realização intelectual, de forma organizada e produtiva. Em termos práticos (e técnicos), passamos a viver num mundo de superposições: você e seus inúmeros assistentes usando inteligência para definir o que fazer, como reagir, o que deve ser iniciado ou não. Isso é um estado quântico. Vamos lembrar a analogia do labirinto: pessoas e computadores normais precisam experimentar cada caminho até encontrar a saída e essa tentativa é feita uma de cada vez, daí a demora. Um computador quântico simula todos os caminhos de uma vez e, por isso, acha a solução de forma muito mais rápida e eficaz.
Isso é exatamente você com a inteligência artificial: um homem uma máquina sendo mais produtivos do que um homem ou uma máquina apenas. Este é princípio de uma revolução que não tem horizontes definidos porque, cada avanço, as possibilidades se multiplicam.
Tem mais uma semelhança com a Física Quântica nesse conceito de IQ: a inteligência não precisa mais ser abrangente e nem múltipla. Mesmo uma pessoa com limitações ou conhecimentos muito específicos será capaz de usar a inteligência artificial para ampliar sua capacidade e também para focar em determinados segmentos. A super especialização ganha, com a IA, uma aliada fundamental para sua evolução.
Então, QI não define mais quem você é e nem suas limitações. IQ, sim. E vamos celebrar, afinal cérebro é o que mais diferencia o ser humano dos demais seres vivos. Com ajuda sintética, não temos mais limitações para o conhecimento. Será?